Revolta da Vacina
quinta-feira, 10 de abril de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
As Revoluções Inglesas do Século XVII
Cofrag
Série: 8º Ano
As Revoluções Inglesas do Século XVII
Série: 8º Ano
As Revoluções Inglesas do Século XVII
No século XVI, a Inglaterra
tornara-se uma potência econômica e seus navios levavam mercadorias inglesas
aos mais distantes lugares. Com isso os comerciantes e proprietários de oficinas
e navios enriqueceram formando uma burguesia atuante.
No campo os membros da pequena
nobreza rural, assim como os médicos e pequenos proprietários também
prosperavam. A situação dos camponeses, ao contrário era precária, os grandes
proprietários expulsavam os camponeses das terras e as cercavam para a criação
de ovelhas, interessados em abastecer de lã as manufaturas de tecidos. Por isso
muitos camponeses passaram a perambular pelas estradas e cidades em busca de
trabalho.
Na Inglaterra da época, a forma de
governo do período pré-revolucionário era a monarquia hereditária, porque o
poder passava de pai para filho. No início do século XVII, a Inglaterra passava
por problemas financeiros e políticos, além de ser palco de disputas religiosas
envolvendo católicos e protestantes, A situação econômica e política Inglesa
foram agravados pela morte da rainha Elizabeth I, em 1603. A monarca além de
ter deixado os cofres vazios não tinha herdeiro direto e quem assumiu o trono
foi seu primo Jaime Stuart que era rei da Escócia.
O mesmo adotou medidas religiosas,
econômicas e políticas que contrariaram grande parte da população Inglesa. O
rei manteve o anglicanismo como religião oficial o que revoltou os puritanos,
para impor sua autoridade proibiu a expansão de outros grupos religiosos e
passou a perseguir os puritanos de modo implacável. A posição do rei provocou
uma onda de emigração dos indivíduos perseguidos.
Jaime I morreu em 1625, e o trono da
Inglaterra foi ocupado por seu filho, Carlos I. O novo monarca foi obrigado
pelo parlamento a assinar em 1628 a petição de direito que proibia o rei de
criar impostos, convocar o exército ou estabelecer rendas fixas sem a aprovação
prévia dos parlamentares.
Católicos e presbiterianos eram
considerados moderados, pois não se posicionavam contra o regime monárquico e
sim contra o poder autoritário dos reis. Os puritanos por sua vez eram
considerados politicamente radicais, porque defendiam o fim da monarquia e o
estabelecimento de uma república, ou seja, um governo formado por indivíduos
que atuassem de acordo com uma lei comum a todos.
A Expansão Ultramarina
A Expansão
Ultramarina
A Europa, durante o século XIV,
enfrentava uma grave crise econômica. Fome, carências de metais preciosos, a
expansão comercial ameaçavam a sobrevivência e os lucros dos comerciantes.
Como consequências, os estados
europeus passaram a patrocinar viagens marítimas para além do mar, a cultura
renascentista, defensora da razão e da ciência, significou uma verdadeira
revolução. Vários inventos foram difundidos e aperfeiçoados, como a bússola,
que possibilitou as grandes viagens marítimas. O desenvolvimento da cartografia
e os avanços na arte da navegação foram outros fatores que tornaram possíveis
os grandes descobrimentos dos séculos XV e XVI.
As conquistas ultramarinas
provocaram grandes transformações em todo o mundo. O contato com outros povos
modificou a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que significou um
choque violento e destruidor para os povos colonizadores. Os espanhóis
colonizaram terras onde viviam maias, incas e astecas, povos organizados em
sociedades complexas e que em alguns casos, habitavam cidades até maiores do
que as da Europa.
Outros povos indígenas também
foram afetados pela chegada dos europeus, os conquistadores praticamente
dizimaram essa populações por meio de guerras, doenças e trabalho forçado. É
por esse motivo que se afirma que a conquista das Américas foi um dos maiores
genocídios da história.
A chegada dos Portugueses, a
colonização e a exploração econômica das terras que hoje correspondem ao Brasil
ocorreram no contexto da expansão marítima portuguesa no século XVI. Desde a
extração do primeiro produto que despertou o interesse de Portugal em suas
terras recém-conquistadas, o pau-brasil até a produção de açúcar nos engenhos
espalhados pela costa brasileira, a maior parte dos lucros era transferida para
Portugal. Com a descoberta das minas de ouro, esse quadro não mudou, os
portugueses intensificaram ainda mais a sua presença e a vigilância na colônia.
A sociedade colonial sempre foi
marcada por profundas diferenças econômicas, sociais e políticas. Em geral
apenas os grandes proprietários de terras podiam votar e ser votados, como
concentração de riquezas e altos índices de pobreza.
A Revolução Russa
A Revolução Russa
No
início do século XX, diversas revoltas eclodiram pelo país, em 1917 elas
culminariam com a derrubada do Czar. Com a participação dos trabalhadores um
novo sistema político foi então instalado, o socialismo em 1894 subiu ao trono
do império russo o Czar Nicolau II, desde o século XVI, o país era uma
monarquia absolutista.
A
nobreza era proprietária de 25% das terras cultiváveis do país e a grande
maioria da população mais de 80% estava ligada direta ou indiretamente a terra.
As condições de vida da maior parte dos camponeses eram péssimas em geral, eles
habitavam moradias precárias e sem ventilação. No plantio e na colheita eram
usados instrumentos agrícolas antigos, como o arado de madeira e a foice.
Com uma
economia essencialmente agrária, a Rússia tinha poucas industrias, a maior
parte delas pertencia a proprietários estrangeiros, principalmente Franceses,
Ingleses, Alemães e Belgas. Em 1917, a escassez de alimentos era muito grande e
provocou uma série de greves.
Em 27
de Fevereiro desse mesmo ano, uma multidão percorreu a capital do império
pedindo pão e o fim da guerra. Os manifestantes também criticavam o sistema
monárquico, após a tomada do poder pelos revolucionários, a Rússia viveu ainda
três anos de guerras civil. Com a morte de Lênin, em 1924, Stalin secretário
geral do partido comunista e Trotski passaram a disputar o poder.
Stalin
defendia a ideia de que a união soviética deveria construir o socialismo em seu
país e só depois tentar leva-lo a outros países, Trotski achava que a revolução
socialista deveria ocorrer em todo o mundo, pois enquanto houvesse países
capitalistas, o socialismo não teria condições de sobreviver isolado.
Para
enfrentar a grave crise provocada pela Primeira Guerra Mundial e pela guerra
civil, o governo de Lênin instituiu em 1921, um plano para reativar a economia
Russa, a nova política econômica, algumas práticas capitalistas foram
readmitidas na economia russa, tais como a produção privada de manufaturas, o pequeno
comercio particular, a entrada de capitais estrangeiros e a venda da produção
dos camponeses no mercado.
A
Revolução Socialista da Rússia não foi o estopim de uma onda revolucionária
mundial para varrer os estados capitalistas do planeta, como ambicionava Lênin,
mas seu impacto se fez presente em praticamente todo o planeta, inspirando as
greves e os movimentos socialistas em diversos países inclusive no Brasil.
A Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial ( 1914 / 1918 )
Vários problemas atingiam as principais
nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado
feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com
a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e
Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto
isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em
matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e
da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande
Guerra.
Vale lembrar também que no
início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países
europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta
concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo
tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como
uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida
bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se
armar mais do que o outro.
Existia também,
entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França
havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a
Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no
ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região
perdida.
O pan-germanismo e o
pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia
uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação,
todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O
estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do
império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As
investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio
chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos
Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com
relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Os países europeus
começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX.
Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a
Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha
( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice
Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também
participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para
ajudar os países da Tríplice Entente.
As
batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam,
muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de
pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos
destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias
bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens
lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como
empregadas.
Em 1917 ocorreu um
fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no
conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos
comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou
a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os
derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes
países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua
indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve
que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os
prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve
repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou
aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos
agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
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