domingo, 2 de fevereiro de 2014

A Revolução Russa



A Revolução Russa


                No início do século XX, diversas revoltas eclodiram pelo país, em 1917 elas culminariam com a derrubada do Czar. Com a participação dos trabalhadores um novo sistema político foi então instalado, o socialismo em 1894 subiu ao trono do império russo o Czar Nicolau II, desde o século XVI, o país era uma monarquia absolutista.
                A nobreza era proprietária de 25% das terras cultiváveis do país e a grande maioria da população mais de 80% estava ligada direta ou indiretamente a terra. As condições de vida da maior parte dos camponeses eram péssimas em geral, eles habitavam moradias precárias e sem ventilação. No plantio e na colheita eram usados instrumentos agrícolas antigos, como o arado de madeira e a foice.
                Com uma economia essencialmente agrária, a Rússia tinha poucas industrias, a maior parte delas pertencia a proprietários estrangeiros, principalmente Franceses, Ingleses, Alemães e Belgas. Em 1917, a escassez de alimentos era muito grande e provocou uma série de greves.
                Em 27 de Fevereiro desse mesmo ano, uma multidão percorreu a capital do império pedindo pão e o fim da guerra. Os manifestantes também criticavam o sistema monárquico, após a tomada do poder pelos revolucionários, a Rússia viveu ainda três anos de guerras civil. Com a morte de Lênin, em 1924, Stalin secretário geral do partido comunista e Trotski passaram a disputar o poder.
                Stalin defendia a ideia de que a união soviética deveria construir o socialismo em seu país e só depois tentar leva-lo a outros países, Trotski achava que a revolução socialista deveria ocorrer em todo o mundo, pois enquanto houvesse países capitalistas, o socialismo não teria condições de sobreviver isolado.
                Para enfrentar a grave crise provocada pela Primeira Guerra Mundial e pela guerra civil, o governo de Lênin instituiu em 1921, um plano para reativar a economia Russa, a nova política econômica, algumas práticas capitalistas foram readmitidas na economia russa, tais como a produção privada de manufaturas, o pequeno comercio particular, a entrada de capitais estrangeiros e a venda da produção dos camponeses no mercado.
                A Revolução Socialista da Rússia não foi o estopim de uma onda revolucionária mundial para varrer os estados capitalistas do planeta, como ambicionava Lênin, mas seu impacto se fez presente em praticamente todo o planeta, inspirando as greves e os movimentos socialistas em diversos países inclusive no Brasil.     

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