A Revolução Russa
No
início do século XX, diversas revoltas eclodiram pelo país, em 1917 elas
culminariam com a derrubada do Czar. Com a participação dos trabalhadores um
novo sistema político foi então instalado, o socialismo em 1894 subiu ao trono
do império russo o Czar Nicolau II, desde o século XVI, o país era uma
monarquia absolutista.
A
nobreza era proprietária de 25% das terras cultiváveis do país e a grande
maioria da população mais de 80% estava ligada direta ou indiretamente a terra.
As condições de vida da maior parte dos camponeses eram péssimas em geral, eles
habitavam moradias precárias e sem ventilação. No plantio e na colheita eram
usados instrumentos agrícolas antigos, como o arado de madeira e a foice.
Com uma
economia essencialmente agrária, a Rússia tinha poucas industrias, a maior
parte delas pertencia a proprietários estrangeiros, principalmente Franceses,
Ingleses, Alemães e Belgas. Em 1917, a escassez de alimentos era muito grande e
provocou uma série de greves.
Em 27
de Fevereiro desse mesmo ano, uma multidão percorreu a capital do império
pedindo pão e o fim da guerra. Os manifestantes também criticavam o sistema
monárquico, após a tomada do poder pelos revolucionários, a Rússia viveu ainda
três anos de guerras civil. Com a morte de Lênin, em 1924, Stalin secretário
geral do partido comunista e Trotski passaram a disputar o poder.
Stalin
defendia a ideia de que a união soviética deveria construir o socialismo em seu
país e só depois tentar leva-lo a outros países, Trotski achava que a revolução
socialista deveria ocorrer em todo o mundo, pois enquanto houvesse países
capitalistas, o socialismo não teria condições de sobreviver isolado.
Para
enfrentar a grave crise provocada pela Primeira Guerra Mundial e pela guerra
civil, o governo de Lênin instituiu em 1921, um plano para reativar a economia
Russa, a nova política econômica, algumas práticas capitalistas foram
readmitidas na economia russa, tais como a produção privada de manufaturas, o pequeno
comercio particular, a entrada de capitais estrangeiros e a venda da produção
dos camponeses no mercado.
A
Revolução Socialista da Rússia não foi o estopim de uma onda revolucionária
mundial para varrer os estados capitalistas do planeta, como ambicionava Lênin,
mas seu impacto se fez presente em praticamente todo o planeta, inspirando as
greves e os movimentos socialistas em diversos países inclusive no Brasil.
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