domingo, 2 de fevereiro de 2014

A Expansão Ultramarina



A Expansão Ultramarina


A Europa, durante o século XIV, enfrentava uma grave crise econômica. Fome, carências de metais preciosos, a expansão comercial ameaçavam a sobrevivência e os lucros dos comerciantes.
Como consequências, os estados europeus passaram a patrocinar viagens marítimas para além do mar, a cultura renascentista, defensora da razão e da ciência, significou uma verdadeira revolução. Vários inventos foram difundidos e aperfeiçoados, como a bússola, que possibilitou as grandes viagens marítimas. O desenvolvimento da cartografia e os avanços na arte da navegação foram outros fatores que tornaram possíveis os grandes descobrimentos dos séculos XV e XVI.
As conquistas ultramarinas provocaram grandes transformações em todo o mundo. O contato com outros povos modificou a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que significou um choque violento e destruidor para os povos colonizadores. Os espanhóis colonizaram terras onde viviam maias, incas e astecas, povos organizados em sociedades complexas e que em alguns casos, habitavam cidades até maiores do que as da Europa.
Outros povos indígenas também foram afetados pela chegada dos europeus, os conquistadores praticamente dizimaram essa populações por meio de guerras, doenças e trabalho forçado. É por esse motivo que se afirma que a conquista das Américas foi um dos maiores genocídios da história.
A chegada dos Portugueses, a colonização e a exploração econômica das terras que hoje correspondem ao Brasil ocorreram no contexto da expansão marítima portuguesa no século XVI. Desde a extração do primeiro produto que despertou o interesse de Portugal em suas terras recém-conquistadas, o pau-brasil até a produção de açúcar nos engenhos espalhados pela costa brasileira, a maior parte dos lucros era transferida para Portugal. Com a descoberta das minas de ouro, esse quadro não mudou, os portugueses intensificaram ainda mais a sua presença e a vigilância na colônia.  
A sociedade colonial sempre foi marcada por profundas diferenças econômicas, sociais e políticas. Em geral apenas os grandes proprietários de terras podiam votar e ser votados, como concentração de riquezas e altos índices de pobreza.

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